Ledo engano... a aristocracia cubana é que estava do lado do bem – e como é óbvio, o que eles chamam de “fidelismo”, o mau. O povo só aparece como o vilão que vai as ruas apoiar a revolução, e destruir a “cultura” até então produzida.
Andy Gacia e sua amada – sempre linda em belos vestidos – correm para a praia em busca de algum sossego! Mas ela o trai, adere a revolução. Os revolucionários aparecem como barbados patéticos, que no dia seguinte a tomada do poder, além de matar um monte de bonzinhos, se preocupam em proibir o uso do saxofone e em fechar o cabaré do mocinho Andy Garcia... que maus que eles são! Ah, e tudo isso entre um copo de champagne e outro, pois não há nada que os revolucionários gostem mais do que de champagne...
Para quem ficou com pena do Andy Garcia – ele vai para Nova Iorque, trabalha como lavador de pratos, mas, como ele é muito talentoso, o letreiro final nos informa que ele abriu um hotel Trópico que fez enorme sucesso. Viva Cuba Libre!
Não vale nem como diversão... é só para se irritar, e ter uma crise de úlcera com as manipulações do tempo e da história.
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