9.27.2006

“Não se assuste pessoa, se eu lhe disser que a vida é boa”


Atropelos, desencontros, silêncios, não-ditos.... tanto melhor!

“E só tô beijando o rosto de quem dá valor
Pra quem vale mais um gosto do que cem mil réis”

(dê um rolê, de galvão e moraes moreira)


9.24.2006

« C’est loin tout ça et au même temps c’est l’immediate » (Henri Cartier-Bresson)

Foto: Henri Cartier-Bresson
Gandhi, Matisse, Jean-Paul Sartre, Edith Piaf, mas também protagonistas anônimos, foram captados pelo registro preciso de Henri Cartier-Bresson. E quando digo “preciso” me refiro igualmente à precisão da geometria – a inquietude do olhar buscou o equilíbrio das formas que registrou, e o que depois ele mesmo brilhantemente resumiu como: “o equilíbrio entre o olhar, a forma e o coração”.

A exposição “Scrapbook”, com fotos tiradas e colecionadas por Henri Cartier-Bresson, entre os anos 1932 e 1946, num livro em forma de diário, é a “cereja do bolo” para os amantes da fotografia, e mais especificamente do fotojornalismo fundado pela geração de HCB e da Agence Magnum.

Prostitutas nos confins do México, enquadradas nas suas pequenas “janelas de trabalho”, ou o flagrante do reconhecimento de uma funcionária da Gestapo após a Liberação, tudo é lá e aqui no olhar de Bresson. Marseille, Paris, Itália, Espanha, México, Londres, Alemanha... gente de um mundo que o seu olhar questiona e nos descortina.

Pode ser agradável, ou não...

« La photo c’est une coupe au couteau » (HBC)