Atropelos, desencontros, silêncios, não-ditos.... tanto melhor!
“E só tô beijando o rosto de quem dá valor
Pra quem vale mais um gosto do que cem mil réis”
(dê um rolê, de galvão e moraes moreira)
A exposição “Scrapbook”, com fotos tiradas e colecionadas por Henri Cartier-Bresson, entre os anos 1932 e 1946, num livro em forma de diário, é a “cereja do bolo” para os amantes da fotografia, e mais especificamente do fotojornalismo fundado pela geração de HCB e da Agence Magnum.
Prostitutas nos confins do México, enquadradas nas suas pequenas “janelas de trabalho”, ou o flagrante do reconhecimento de uma funcionária da Gestapo após a Liberação, tudo é lá e aqui no olhar de Bresson. Marseille, Paris, Itália, Espanha, México, Londres, Alemanha... gente de um mundo que o seu olhar questiona e nos descortina.
Pode ser agradável, ou não...
« La photo c’est une coupe au couteau » (HBC)